terça-feira, 1 de outubro de 2013

Gabriela Bender um orgulho quaraiense



 
Gabriela na disputa dos 3000m em Lima-Perú

 
Por Lino Soares – Quaraí, 01/10/13.

Gabriela é sinônimo de guerreira, uma batalhadora que deixou o lar e suas amizades na pequena Quaraí e foi ao encontro de seus sonhos e objetivos. Hoje, aos 16 anos carimba seu nome no rol dos melhores atletas em sua modalidade, não só no Brasil, mas também na América e prontamente será um destaque mundial no atletismo e esperança de medalha nas Olimpíadas de 2016, com certeza. E isso em apenas um ano.

Com humildade após ganhar medalha de prata nos 3000m nos Jogos da Juventude em Lima no Peru, agradeceu nas redes sociais a todos que torceram por ela:
Valeu por tudo pessoal que tava na torcida, hoje fui vice-campeã sul-americana dos 3000m com o tempo de 10.19!!! Fico feliz de ter representado o meu pais pela segunda vez em um sul-americano e ter saído com uma medalha de Prata no peito!!! Cada vez mais determinada a lutar por melhores resultados...E novamente muito obrigada pela torcida, beijão.”
 
Relato a seguir um breve historico da atleta quaraiense:
- Segundo o Jornal Rio Vale de Santa Cruz do Sul onde reside e estuda a nossa Gabriela, a atleta esta relacionada entre os Novos Talentos do Projeto de Jorge Peçanha.


Imagem: site COB - Obs.: o estado de origem da atleta é RS.
Gabriela Bender é mais uma figura descoberta e trabalhada pelo professor Jorge Peçanha. A atleta fez parte da Seleção Brasileira de Atletismo que disputou o Campeonato Sul-Americano Menores de Atletismo, em Mendoza, na Argentina. Gabriela integrou a Seleção Gaúcha que disputou o 37º Campeonato Brasileiro/Caixa de Menores, no mês de outubro de 2012, em Maringá, no Paraná. Na ocasião com apenas 15 anos a jovem atleta conquistou o título de campeã brasileira na prova dos 1500m, com o tempo de 4min56seg88.
No mês de setembro ficou com a prata nos 3.000m dos Jogos Sul-americanos da Juventude 2013 em Lima no Peru, com o tempo de 10min19seg4, ficando abaixo do seu melhor tempo que é 10min14seg7 obtido no ano passado, perdeu a prova por menos de 10 segundos para a equatoriana Estefany Guacho que obteve 10min17seg7.
 
 
Incentivada pelo pai, ela iniciou no esporte com 12 anos, disputando rústicas. Com a participação constante em provas, as vitórias chegaram fazendo com que tomasse gosto pelo atletismo. Em uma dessas corridas, uma agente de esportes do SESI indicou a atleta para Jorge Peçanha, seu atual treinador. Há um ano reside em Santa Cruz, conciliando estudos e competições. Entre as conquistas já obtidas, acumula um 2º lugar nos 800 metros rasos no campeonato Sub-23, quando com 15 anos disputou medalhas com atletas de mais idade, conseguindo assim um resultado expressivo. No Campeonato Estadual ficou em 1º lugar nos 3.000 e 1.500 metros.
 
 
Pesquisando no site da CBA (Confederação Brasileira de Atletismo) destaco a colocação da Gabriela no ranking dessa entidade:
1º lugar no brasileiro categoria menores 3000m com o tempo de 10min14seg78
2º lugar no brasileiro categoria menores 1500m com o tempo de 04min46seg37, a líder tem 04min43seg93 e de 2012 para esse melhorou o tempo em 10 segundos.
4º lugar no brasileiro categoria feminino menores 800m com o tempo de 02min19seg42
6º lugar no brasileiro categoria feminino 1000m com o tempo de 03min40seg8, a líder tem 02min57seg7
15º lugar no brasileiro categoria sub-23 1500m com o tempo de 04min46seg37, a líder tem 04min21seg27
 
 
Analisando esses rankings ficamos felizes com a qualificação e a projeção de nossa jovem atleta, e isso em apenas um ano de competições. Com certeza a veremos na Olimpíada de 2016, com a graça de Deus.
 
 
Para quem quer seguir a carreira de atleta fica aqui uma dica do professor Jorge Peçanha:
Se pudesse dar alguma dica para aqueles que desejam um dia tornarem-se realmente bons no atletismo, seria o esforço. “Não sou daqueles que acreditam em sorte ou azar no atletismo, no futebol, vôlei ou basquete. Ficar do lado de uma pista de atletismo das oito da manhã ao meio-dia e da uma e meia às nove da noite trabalhando, é o que pode garantir o sucesso de um atleta. Se alguns querem chamar isso de sorte, tudo bem, eu prefiro chamar de trabalho.”
 


Ranking 2013 da CBA

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