Veja quanto ganham os principais árbitros de futebol do País



Por André Ruoco, estagiário do R7

Fotos: Reprodução/Facebook

Donos do apito recebem boladas para apitar partidas da Série A e B

Árbitro de futebol não é uma pessoa muito querida pela torcida e está bastante acostumado a sofrer com as reclamações dos atletas, técnicos e dirigentes, dentro ou fora do campo. Mas será que todo este sofrimento vale a pena? Pensando nisso, o R7 mostra para você quanto que os "homens de preto" ganham. Confira.

 

Héber Roberto Lopes é um dos árbitros mais experientes do futebol brasileiro, começando a exercer a função em 1994. Atualmente, Héber, que atua como professor de educação física fora das quatro linhas, tem a patente da Fifa e apitou apenas três jogos pela CBF em setembro. Resultando em um montante de R$ 9.000 ao fim do mês. Vale ressaltar que o paranaense também apita jogos da Série B. Em jogos da Segunda Divisão, o árbitro recebe R$ 2.500 por partida.

Leandro Pedro Vuaden é atualmente um dos árbitros mais importantes do futebol e um dos que mais apitam partidas por mês. O árbitro, que tem a patente Fifa, recebe R$ 3.000 por partida da Primeira Divisão. Em setembro, o gaúcho, que também trabalha como Agente de Esportes, apitou seis partidas da Série A, o que lhe rendeu, pelo menos, R$ 18 mil. Vale lembrar que no Brasil o árbitro não é profissional e, por conta disso, ele necessita ter uma outra profissão.

 

Outro nome bastante conhecido da arbitragem brasileira é Sandro Meira Ricci, que, apesar de ser mineiro, apita pela Federação Pernambucana. Ganhador do prêmio de melhor árbitro do Campeonato Brasileiro de 2010, Ricci, que é funcionário público quando não está apitando, comandou quatro jogos em setembro e, por isso, recebeu R$ 12 mil.

 

Márcio Chagas da Silva é um árbitro aspirante à Fifa e que apita regularmente partidas da Série A e B. Pela CBF, o gaúcho apitou três partidas no último mês, duas da Série B e uma da Série A, o que lhe garantiu uma renda de R$ 8.000. Márcio é árbitro desde 1999 e, assim como Héber, também é professor de educação física fora dos campos.

Outro árbitro aspirante ao quadro da Fifa é Luiz Flávio de Oliveira, irmão de Paulo César Oliveira, que é mais famoso e que conta com um histórico bem mais polêmico em sua carreira. No entanto, Luiz ainda sonha com voos mais altos na carreira. O paulista de 36 anos conduziu três partidas em setembro, todas da Série A. O que lhe garantiu ao fim do mês R$ 9.000, apenas com partidas de futebol. Fora do campo, Luiz é comerciante.

 No futebol brasileiro também existem os chamados árbitros básicos, que recebem R$ 2.000 por partida. Um desses é o paulista Raphael Claus, que comandou quatro partidas no mês de setembro. Além disso, esses árbitros denominados básicos trabalham bastante como quarto árbitro, que é o responsável por acalmar os treinadores, conduzir as substituições mostrando as placas e também de auxiliar o árbitro principal com o que for necessário. Quando se trabalha neste setor, eles recebem R$ 350. No mesmo mês, Claus trabalhou duas vezes como quarto árbitro. Portanto, o paulista, que também é personal trainer, ganhou no último mês R$ 8.700.

Marcos André Gomes da Penha foi o árbitro da partida entre ABC e Palmeiras, disputada no último sábado (5), e que rendeu muita discussão, por conta de erros favoráveis à equipe potiguar. No entanto, mesmo com esses lances confusos, o seu salário por partida é o mesmo. O árbitro, que apita pela Federação do Espírito Santo, é funcionário público e comandou três partidas da Série A e B em setembro e ainda conduziu uma como assistente, o que lhe rendeu ao fim do mês cerca de R$ 6.000.

Altemir Hausmann é um assistente experiente e um dos mais conhecidos do futebol brasileiro. O gaúcho, que também trabalha como empresário, comandou apenas três jogos na Série A e recebeu R$ 1.500 por partida, lhe rendendo, desta maneira, um montante de R$ 4.500 no término do mês, isso porque Altemir pertence à Fifa. Vale ressaltar que na Série B, o auxiliar recebe R$ 1.250 por partida.

Emerson Augusto de Carvalho é outro auxiliar da Fifa, que é bastante conhecido no Estado de São Paulo. Em setembro, Emerson bandeirou seis partidas entre Série A e Copa do Brasil. Com isso, o paulista, que é autônomo fora do campo, ganhou no fim do mês R$ 9.000.

 

No futebol brasileiro também tem o auxiliar básico, que ganha R$ 1 mil na Série A e $ 750 na Série B. Bruno Salgado Rizo é um exemplo. O bandeira, que ficou famoso por tomar uma garrafada, na goleada da Portuguesa por 4 a 0 sobre o Corinthians, comandou três jogos em setembro. Portanto, faturou R$ 3 mil no término do mês de setembro.

 

Para se tornar um árbitro profissional é necessário realizar um curso oficial de formação de árbitros de futebol. Quem deseja iniciar a carreira como árbitro ou auxiliar deve ter no mínimo 18 e máximo 25 anos. É necessário também estar cursando ou já ter um curso superior. O curso não tem uma periodicidade, o edital é aberto conforme a necessidade de profissionais e existem provas teóricas e práticas.